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15.2.24

Amapá - AP

Amapá - O maior parque florestal do mundo

O Amapá é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado a nordeste da Região Norte, no Platô das Guianas, distante 312 quilômetros da capital.
Camping Natural
É limitado pelo estado do Pará, a oeste e sul; pela Guiana Francesa, a norte; pelo Oceano Atlântico a nordeste; pela foz do Rio Amazonas, a leste; e pelo Suriname, a noroeste.
A transformação do território federal em estado foi decidida pela Assembleia Nacional Constituinte em 1988, e em 1º de janeiro de 1991 foi instalado o estado do Amapá.

Outros municípios foram surgindo com o passar do tempo, a maioria resultante de desmembramentos de outras cidades, a exemplo, Vitória do Jari. 
Já em outros casos, vilas de trabalhadores se transformaram em cidades, a exemplo de Serra do Navio, que obteve seu reconhecimento em 1992. 
Na capital do estado, os investimentos do governo federal na construção civil atraíram milhares de pessoas, aumentando a população, tais investimentos deram ao estado uma das maiores médias nacionais de urbanização do país.  
No Amapá, podem ser encontrados quase todos os biomas brasileiros: mangue, floresta tropical densa, campos inundáveis e cerrados.

Como chegar

O acesso é por via terrestre, através da BR-156, além de marítimo e aéreo. 
A região é atendida regularmente por linhas de ônibus que partem de Macapá. 
Faz limite com os municípios de Calçoene (norte e oeste), Pracuúba (sul) e Oceano Atlântico (leste).

O que ver no Amapá

Uma boa opção de passeio em Amapá é a Base Aérea, usada pelos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, os restos de materiais e construções fazem com que o local seja uma espécie de museu a céu aberto,

O município de Amapá também dá acesso à Cachoeira Grande – apesar da proximidade, o local pertence ao município de Calçoene. O espaço oferece banho de águas cristalinas e de paisagens exuberantes. No inverno, a água corrente cobre as centenas de pedras, que no verão são vistas e servem de caminho para atravessar a cachoeira. 

Macapá

A capital foi o primeiro município a ser criado no Amapá. 
Abriga a maior parte da população do Estado .Localiza-se na região sudeste do Estado estendendo-se da margem esquerda do rio Amazonas (entre os rios Pedreira, Matapi e litoral atlântico) até a nascente do rio Maruanum. 
É a única capital brasileira cortada pela Linha do Equador (que divide o planeta em dois hemisférios) e sua altitude é de 16.48m (sede).

Faz limite com os municípios de Santana, Itaubal, Porto Grande, Ferreira Gomes, Cutias e Amapá.
Também concentra o serviço público, abrigando as sedes administrativas estaduais e federais.
O comércio é o setor mais promissor para a capital, com a implantação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS), no início dos anos 1990, e com a Zona Franca Verde, em 2016.

Marco Zero do Equador

Macapá é o município que apresenta significativo número de hotéis e pousadas em relação ao restante do Estado. Também concentra os cartões-postais, como o monumento Marco Zero do Equador, onde foi construído um obelisco para a observação do fenômeno do Equinócio, que marca a mudança de estações.

O Marco Zero do Equador é o ponto turístico mais famoso de Macapá, contando com um obelisco de 30 metros de altura. Em março e setembro, durante o Equinócio, o sol preenche a abertura circular no topo do obelisco, cuja sombra é projetada no chão. 
As celebrações do Equinócio no monumento acontecem com atrações como apresentações, oficinas e feiras. Também fez parte das atrações do Equinócio demonstrações de salvamentos nas alturas com o Corpo de Bombeiros Militar do Amapá.

Fortaleza de São José de Macapá

Outro ícone da capital é a Fortaleza de São José de Macapá, construída em 1782 para proteger a cidade de invasões. 
A Fortaleza de São José é o principal ponto turístico de Macapá, considerada a maior fortificação do Brasil. Foi Construída a partir de 1764, no século XVIII, na margem esquerda do rio Amazonas para defender a Amazônia. 
Marquês de Pombal idealizou a fortaleza para defender a Amazônia diante da possibilidade de uma suposta invasão francesa. Foi tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), em 1950, e elevado à categoria de museu em 2007.
A construção da Fortaleza foi que deu origem à cidade de Macapá AP e o seu entorno é formado por um grande parque, local ideal para piqueniques e atividades físicas.

Museu Sacaca

Oficialmente, Centro de Pesquisas Museológicas Museu Sacaca, é uma instituição cultural e científica localizada na cidade de Macapá. É subordinado ao Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), órgão público responsável por fomentar e divulgar a produção científica e tecnológica local. Está sediado em uma extensa área de aproximadamente 21 mil metros quadrados, no bairro do Trem.

Inaugurado em 1997, o museu tem por objetivo promover ações museológicas de pesquisa, preservação e comunicação, abrangendo o saber científico e o saber popular dos povos amazônicos, além de divulgar as pesquisas realizadas pelo IEPA, por meio de exposições e atividades didáticas. 
Tem como destaque maior o circuito expositivo a céu aberto, construído com a participação das comunidades indígenas, ribeirinhas, extrativistas e produtoras de farinha do estado.

Gastronomia

Os pratos típicos amapaenses compõem a culinária amazônica e possuem similaridade com a culinária de outras regiões do Brasil, em especial, do estado do Pará. 
O mais representativo prato típico do estado é o açaí acompanhado de farinha de mandioca e alguma proteína, como peixes, camarão regional, frango ou carne vermelha.
Prato típico - Maniçoba

Além do açaí e suas diversas combinações, os amapaenses compartilham com os paraenses pratos como a maniçoba, o pato no tucupi (tradicionais durante as festividades do Círio de Nazaré, em outubro), o tacacá e a pupunha com café.

Manifestação cultural

Outro ponto forte na capital são as manifestações culturais, que misturam sabedoria popular e valores históricos e culturais, sendo o Marabaixo, com seu ciclo anual, o mais conhecido, com tocadores de caixa e dançadeiras vestidas a caráter com saias rodadas e blusas floridas.

O Marabaixo é manifestação cultural de origem africana típica de comunidades afrodescendentes do Amapá, que inclui dança de roda, canto e percussão ligados às festas do catolicismo popular em louvor aos santos padroeiros da comunidade. 
Símbolo da identidade negra local, hoje o marabaixo se apresenta como identidade e patrimônio cultural de todos os amapaenses.

CAMPINGS

Seja você é amante da natureza procurando por tranquilidade ou um aventureiro em busca de novas experiências, Macapá tem algo a oferecer.
OBS.: Não há campings organizados, somente selvagens (por enquanto; achamos). 
Então, pegue sua barraca e venha explorar esses incríveis lugares para acampar: 

★★★ Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque
★★ Parque Nacional do Cabo Orange
★ Ilha de Santana
★ Serra do Navio
★ Balneário do Curiaú

Cada um desses lugares oferece uma experiência única de acampamento em Macapá. 
Lembre-se sempre de respeitar as regras locais quando for acampar; alguns oferecem pequenas infra-estruturas, então mantenha o local limpo e não deixe lixo para trás. E o mais importante, aproveite sua viagem e bom acampamento!

★ Santana

Segundo maior município do Amapá, Santana fica a 17 quilômetros da capital e foi criado em dezembro de 1987. 
Faz limites com os municípios de Macapá, Mazagão e Porto Grande. 
A cidade é conhecida como porta de entrada fluvial do Estado. Em seus portos, chegam e partem navios e barcos que fazem linha para Belém (PA) e outras cidades do Pará e da Região Norte. 
Também possui o porto específico para receber navios cargueiros de grande porte de bandeira internacional.

Santana mantém sob o seu domínio o Distrito Industrial do Amapá, cujo parque sofre constante ampliação. Lá funcionam diversas empresas e indústrias. 
O porto de embarque e desembarque de produtos para exportação, como cavacos de pinho e minérios, também impulsionam a economia.
Como atração turística, a Ilha de Santana se notabiliza, já servindo, inclusive, de cenário para filmes. Na região, também há vários balneários que atraem grande número de visitantes nos fins de semana. 
A ilha oferece uma vista deslumbrante do Rio Amazonas e é um ótimo lugar para acampar. 
Você pode passar o dia explorando a ilha e depois montar sua barraca para passar a noite sob as estrelas.
No Igarapé da Fortaleza se concentram restaurantes com cardápio variado. 
As manifestações religiosas ficam por conta de comunidades como Igarapé do Lago, com a tradição da festa de Nossa Senhora da Piedade.

Laranjal do Jari

Laranjal do Jari é um município localizado ao sul do Estado do Amapá. 
É o terceiro município mais populoso do estado. Com o terceiro maior PIB do Amapá , é conhecida por Princesa do Rio Jari por ser a maior cidade do rio homônimo. 
É conhecida também como Beiradão, por ser construída na beira do mesmo rio.

O rio Jari possui diversas cachoeiras, mas a principal é a de Santo Antônio, considerada uma das mais belas do Brasil, muito visitada aos finais de semana. 
Localizada a 270 quilômetros de Macapá, a cachoeira é o principal atrativo do lugar. Formada por processos vulcânicos ocorridos há milhões de anos atrás, conta com várias quedas d’água. As maiores quedas chegam a uma altura de trinta metros.

A origem do município de Laranjal do Jari remonta à época de colonização do rio Jari, recebendo ainda influências recentes da implantação do Projeto Jari Florestal, que pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea da espécie Gmelina arborea, para a fabricação de celulose (matéria-prima do papel). 

Oiapoque

O município de Oiapoque está situado no extremo norte do Amapá, a 590 quilômetros da capital, Macapá e foi em maio de 1945. O acesso é pela BR-156, também sendo possível chegar por via fluvial e aérea. 
É a única cidade do Amapá que tem fronteira internacional – faz limite com a Guiana Francesa, Departamento Ultramarino da França na América do Sul. 
Por isso, é a única cidade do Amapá além de Macapá, que possui uma unidade do Exército Brasileiro. Também faz divisa com os municípios de Calçoene, Serra do Navio, Pedra Branca do Amapari e Laranjal do Jari.

O comércio tende a crescer com a ponte binacional que ligará os dois países, já pronta, mas ainda sem data para inaugurar. Mesmo ainda sem a ponte, moradores do outro lado vêm ao lado brasileiro comprar mercadorias e pagando em Euro.
Em 1943, ergueu-se no município um monumento à Pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro, onde figuram citações do hino nacional e uma placa indicativa com os dizeres: “Aqui Começa o Brasil”, o qual virou símbolo oiapoquense. 
Figuram, ainda, como atrações turísticas a Cachoeira Grande, a Vila Brasil, que fica na cabeceira do rio Oiapoque, o Parque Nacional do Cabo Orange e a Serra do Tumucumaque.

Mazagão

O município, na região sul do Amapá, foi implantado oficialmente em 15 de novembro de 1915. 
Mas o município teve origem em 23 de janeiro de 1770, com a fundação de Mazagão Velho pela Coroa Portuguesa, para abrigar famílias vindas da Mazagão Africana, uma colônia portuguesa no Marrocos que foi desativada para ser transferida para o Brasil.
A sede do município, Mazagão Novo, fica a 31 quilômetros da capital, e concentra grande parte da população. Faz limites com os municípios de Santana, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Laranjal e Vitória do Jari.
Mazagão se notabilizou pelas manifestações religiosas e culturais. 
A mais conhecida, a Festa de São Tiago, acontece de 16 a 28 de julho no distrito de Mazagão Velho e mistura rituais religiosos, cavalhada e teatro a céu aberto, recontando a guerra entre mouros e cristãos. 
A festividade acontece desde o ano de 1777. Mazagão Velho também concentra um extenso calendário de festas religiosas, tradicionais e culturais.

Apesar da notoriedade de São Tiago, a padroeira de Mazagão é Nossa Senhora da Assunção, que dá nome à Paróquia de Mazagão Novo. 
Na sede do município, grupos culturais como o São Sebastião, também ganham força, a exemplo do que acontece na comunidade de Carvão. Na Vila Maracá, acontece o Festival da Castanha, geralmente no mês de junho.
O município de Mazagão possui diversas cachoeiras e belas paisagens naturais. Destaque para a cachoeira do rio Maracá e para a paisagem bucólica do Lago do Ajuruxi.

Tartarugalzinho 

Está localizado a 230 quilômetros da capital, Macapá, com acesso por um trecho asfaltado da BR-156. Fica na região central do Estado. 
Faz divisa com os municípios de Pracuúba, ao norte, Ferreira Gomes (sul), Amapá e Cutias do Araguari (leste) e Mazagão, Pracuúba e Ferreira Gomes a oeste. A economia de Tartarugalzinho tem como foco o funcionalismo público e arrecadação de impostos, além do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

A existência de uma selva preservada, onde os quelônios se reproduzem, além de áreas propicias à realização de passeios ecológicos e pesca esportiva, fazem de Tartarugalzinho um lugar com grande potencial para o turismo ecológico. Isso se fortalece também com os banhos nos lagos próximos ao município.

★★★ Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque

É uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos estados do Amapá e do Pará, com território distribuído pelos municípios de Almeirim, Calçoene, Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio.
O parque limita-se ao norte com a Guiana Francesa e com a República do Suriname, estando conectado, através do território ultramarino francês da Guiana Francesa. Desta maneira, Montanhas do Tumucumaque integra, junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, do Pico da Neblina e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira. Com uma área de 3,9 milhões de hectares, as Montanhas do Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e o maior em florestas tropicais do mundo!, porém, a área é inabitada. 
Sua administração cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

No Polo Amaparí se utiliza os acessos de Serra do Navio (mais comum) ou de Pedra Branca do Amapari (normalmente no verão). 
Desloca-se por voadeiras (embarcações de alumínio) até a base rústica do parque, onde pode-se pernoitar em uma estrutura de acampamento adaptada às condições amazônicas (redários) e fazer atividades como trilhas, banhos em rios e avistamento de fauna e flora.
O acampamento é feito no Centro Rústico de Vivência administrado pelo Instituto Chico. 
É um lugar perfeito para quem busca tranquilidade e contato direto com a natureza.
No Polo Oiapoque, pode-se acampar na Cachoeira do Anotaie, que se localiza no rio Anotaie, afluente do Rio Oiapoque.

Também há a possibilidade de visitar a Vila Brasil, comunidade localizada à margem direita do rio Oiapoque e situada em frente à comunidade indígena franco-guianense de Camopi. 
Nessa localidade há pequenos hotéis e é possível conhecer seu contexto sociocultural, onde os moradores, na maioria comerciantes, prestam serviços aos indígenas da comunidade do país vizinho.

★★ Parque Nacional do Cabo Orange

O Parque Nacional do Cabo Orange (PNCO) é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada na região norte do estado do Amapá, com território distribuído pelos municípios de Oiapoque e Calçoene.
O parque forma, junto aos parques nacionais Montanhas do Tumucumaque, do Monte Roraima, do Pico da Neblina e da Serra do Divisor, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.
O Parque Cabo Orange possui uma área de 657 327 ha e sua administração cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Atualmente o PNCO passa por processo de avaliação de viabilidade turística, tendo o turismo comunitário ou sustentável como sendo a base das experimentações. 
Não possui infra-estrutura prevista para o turismo, mas a visitação não é proibida, sendo que para visitar esta área é necessário uma autorização expedida pela diretoria do Parque, possibilitando acampar em toda sua extensão.

O município de Oiapoque possui relativa estrutura para recepção de turismo com hotéis, restaurantes e atividades de lazer diversas, entretanto, o município de Calçoene é carente nestas estruturas. 
A melhor época para visitação desta unidade e região de entorno é de agosto a dezembro, período em que há menos chuvas e as estradas estão boas para circulação veicular. Para os que se aventurarem, o cenário do Cabo Orange é bastante único.

Além de observar a vegetação de mangue, campos de várzea com seus buritizais e os animais, é interessante conhecer um pouco da vida simples dos poucos moradores da Vila Velha do Cassiporé e da Vila de Cunani. São comunidades tradicionais nas quais seus moradores vivem da pesca e pequenas atividades de agricultura ou pecuária de subsistência.

★ Balneário do Curiaú

O Balneário do Curiaú está localizado a 15 Km de Macapá e é um dos principais atrativos durante o mês de julho. Trata-se de uma extensa área de campo inundável formado pelo Rio Curiaú, que está localizado dentro da Área de Proteção Ambiental do Curiaú. 
É um lugar perfeito para quem gosta de acampar em áreas abertas. 
A área de proteção ambiental é uma unidade de conservação brasileira de uso sustentável da natureza localizada na região sul do estado do Amapá, no município de Macapá. 
A foz do rio Curiaú no rio Amazonas encontra-se em seu interior.

A cerca de oito quilômetros da cidade de Macapá, a APA tem como objetivo a proteção e conservação dos recursos naturais e ambientais da região. Em paralelo, os moradores lutam para preservar, além da beleza natural da região, a memória dos antigos escravos, trazidos no século XVIII para a construção da Fortaleza de São José do Macapá. 
Foram eles os formadores dos pequenos núcleos familiares que originaram o antigo quilombo (atual vila) do Curiaú, constituído por dois núcleos populacionais - o "Curiaú de Dentro" e o "Curiaú de Fora" -, assim como as demais comunidades existentes na área, a "Casa Grande" e o "Curralinho". Juntas, essas comunidades abrigam cerca de 1.500 pessoas, constituindo-se em dos raros remanescentes de quilombo existentes no país.

Vitória do Jari

É um município no extremo sul do estado do Amapá. Seus limites são Mazagão ao norte, Laranjal do Jari a noroeste e Gurupá (PA) ao sul.
O município de Vitória do Jari, desmembrado do município de Laranjal do Jari, foi criado em 1994. 
O município surgiu do anseio da população ver transformado em benefícios para a localidade os impostos pagos pela CADAM (empresa que explora o minério daquela região). 
Trata-se de um núcleo populacional formado por pessoas que trabalhavam no parque industrial da CADAM.

Por estar praticamente dentro do Município de Laranjal do Jari, Vitória do Jari, conhecido popularmente por Beiradinho, enfrenta praticamente os mesmos problemas que ocorrem naquele município, como enchentes e desemprego. 
No município é possível fazer passeios de catraias (pequenas embarcações) pelo Rio Cajari e, à noite, uma visão deslumbrante da fábrica da Jari, que fica do outro lado do rio. Na parte mais alta, existe um espaço que funciona como observatório. Além disto, são permitidas visitações à mina de extração do caulim.

 Serra do Navio

Serra do Navio é um município brasileiro no estado do Amapá, Região Norte do país.  
A Vila de Serra do Navio foi dotada de ruas largas, postes de concreto para a fiação elétrica e telefônica, calçadas, parques, clubes com piscina, quadras esportivas, restaurante e lanchonete, drenagem de águas das chuvas e tratamento de água e esgoto.
A Vila de Serra do Navio foi tombada pelo IPHAN como Patrimônio Histórico nacional em 2010. 
Uma curiosidade: o que pode explicar o nome da cidade é, segundo os antigos moradores, que o rio que passa em frente à cidade, se observado via aérea, possui a forma de um navio, apesar de ter este nome, não possui um porto. Por lá, nunca se passou uma embarcação.
Uma das atrações de Serra do Navio é o clima, que em certas épocas do ano se assemelha a outras regiões mais frias do país, por estar localizado em uma região serrana. 
A própria paisagem da cidade e do entorno se converte em atração para o visitante. 
A Serra do Navio é um local que tem feito sucesso entre os viajantes que querem sair da rotina e encarar a natureza. 
O clima de serra, as trilhas e a lagoa azul são alguns dos atrativos que atraem turistas para acampar no meio da Amazônia. 
A região também se tornou cenário para ensaios fotográficos, tornando-se um local perfeito para os amantes da fotografia.
A cidade organiza ainda o Festival do Cupuaçu, no mês de setembro. O evento celebra a produção da fruta, com comercialização de polpa e derivados como sucos, tortas e geleias; da semente do cupuaçu também se produz chocolate branco.

Calçoene

O município de Calçoene está localizado na região centro-nordeste do Estado, distante cerca de 356 km de Macapá, com acesso pela BR-156 e também por via marítima. 
Calçoene faz limite ao norte com o Oceano Atlântico, ao sul com os municípios de Amapá e Pracuúba, a leste com o Oceano Atlântico e a oeste com Oiapoque e Serra do Navio.
O lugar oferece como atração turística, além da beleza natural, o Parque Arqueológico do Solstício. 
No local existe um círculo de pedras, que se supõe construído como um antigo observatório indígena. 
O círculo de Calçoene foi apelidado de "Stonehenge do Amapá", se referindo ao Stonehenge da Inglaterra.

Turismo – Um dos pontos mais procurados pelo visitante é a praia do Goiabal, que fica a 14 quilômetros da sede do município. O local é banhado pelo Oceano Atlântico e o acesso é por uma estrada de terra.

Pracuúba

Localizado na região central do Amapá, Pracuúba é o município a 280 quilômetros da capital, com acesso pela BR-156 e uma estrada vicinal. 
Faz limite com os municípios de Amapá, Calçoene, Tartarugalzinho e Ferreira Gomes.
A economia baseia-se no setor primário, com destaque para a pesca. 
Pracuúba se sobressai pela comercialização de diversas espécies de pescado, em especial a gurijuba, que, além da carne, produz a grude (a bexiga natatória), de grande valor de exportação por servir para fabricação de colas e até cosméticos. 
A atividade pesqueira é bastante frequente nos rios e igarapés do município, principalmente a pesca artesanal de espécies como pirarucu, trairão e tucunaré.

Passeios e banhos nos lagos e igarapés, além da pesca esportiva atraem inúmeros turistas à região. Pracuúba também é rico em diversidade da fauna (marrecos, patos do mato, jaburus, guarás, garças, dentre outros) e paisagens naturais.


Atenção: O blog Camping Natural não se responsabiliza por alterações realizadas pelos estabelecimentos (infra-estrutura, roteiro, etc.) após o fechamento desta postagem.



 

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