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4.1.24

Camping e lazer

Camping e lazer - Acabe com o estresse

É muito bom o campista se ver livre de preocupações e desenvolver-se de livre vontade, seja para repousar, para divertir-se, recrear e entreter-se, ou ainda sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. 
Camping Natural
Essa é a forma de um campista utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que aprecie e que não seja considerado trabalho, qualquer que seja o tipo de camping.
Os campings organizados contribuem para um distanciamento  maior da natureza pela série de facilidades que oferecem. 

Principalmente no sentido de lazer individual ou em conjunto, com piscinas, salas de musculação, salão de jogos, sinuca, xadrez, etc.
Outros chegam a ter fliperamas, internet e termas! Está certo, conforto e facilidade são coisas indispensáveis.

Mas em um camping natural, vale mais a criatividade por parte do campista, às vezes tão simples que passam despercebidas por muitos observadores.
Em um acampamento selvagem, em que o lazer é praticamente o contato direto com a natureza, como diversos afazeres, sempre sobra um tempinho para um bom divertimento e afastar o estresse.
Por isso, esse tempinho, que se torna importantíssimo para o campista, deve-se ter a combinação de camping e lazer.

Comece com objetos pessoais

Não se esqueça de levar alguns objetos de lazer pessoal – parecem supérfluos – mas você pode sentir falta em alguma hora.

Eis algumas sugestões:

Esteira de praia, brinquedos para crianças, livros, baralho para jogos, bola, apetrechos de pesca ou mergulho, radiogravador, máquina fotográfica, óculos de sol, bronzeador, notebook, etc.

Alimentação Natural

Mas que tal sentir a sensação de entrar no mato e colher um tomate que você estava pensando em comprá-lo em um supermercado qualquer?
É só entrar e escolher, por exemplo; palmitos. 
Como você é adulto e sabe que o palmito não vem só de supermercado, é só achar uma palmeira e extrair do centro do caule  para sua sala de jantar.
 
Conforme a região é fácil escolher pinhão, fruta pão, coco, manga, banana, taioba, jaca, chuchu, frutas silvestres, e até plantas medicinais.
Eu por exemplo, acampei em local que já tinha estado antes com toda a família, e estranhei ter encontrado um pequeno pé de tomate e outro de boldo, perguntando isso a um amigo, ele disse sorrindo; foi a sua mãe que plantou!.

Chama-se de alimento natural aquele alimento que pode ser obtido diretamente na natureza, diferentemente do alimento processado ou sintético, que é produzido ou processado pelo homem.
Exemplo de alimentos naturais: frutas comestíveis (melão, abacate, banana, etc.), legumes em geral, e verduras (alface, aipim, cenoura, abobrinha, batatas, grãos, etc.).


Um acampamento selvagem ou semisselvagem pode ser uma ótima oportunidade para encontrar comida natural extraída da mata.
Para saber qual a verdadeira importância da alimentação natural e identificar certos frutos e hortaliças que certamente encontraremos em um camping selvagem: 

Astronomia

A astronomia também é uma atividade que pode ser desenvolvida num camping, principalmente selvagem.
Para quem já conhece um pouco ou interage com outras pessoas sobre o assunto, é uma boa pedida, e você pode aprender muito sobre os astros.
Vá para um lugar escuro, longe das luzes da cidade, e olhe para o céu noturno.

Você verá algo muito maior do que você consegue enxergar no dia a dia.
Acima das nuvens, muito mais além do que o ar que você respira, você verá uma coleção incrível de pontos luminosos espalhados por todo o céu.
Todos os pontos luminosos que podem ser vistos na imagem dizem algo para você: a Terra, o lugar onde você vive, com sua família, amigos, e todas as outras pessoas não estão sozinhas.

Além dela, existe uma incrível vastidão de outros lugares, alguns maiores que a Terra, outros menores. E os pontos luminosos que você consegue ver no céu são apenas uma pequena parte de todos os possíveis lugares além da Terra!
Um livro da Editora Melhoramentos (“Astronomia”) traz noções básicas. 
O autor, Lair Nicolson, afirma na introdução que “é possível tirarmos muita satisfação da astronomia sem outro equipamento além do olho”. 
Está mais interessado, visite este site sobre... Astronomia

Jogos pessoais

Assim como o campista leva sua caixa de primeiros socorros, deve levar também algum tipo de passatempo, se for passar um bom tempo acampado.
Para certas situações que até podem ser consideradas de “emergência psicológica”. 
O que fazer, por exemplo, quando as crianças, fechadas na barraca por causa do mau tempo, começam a se tornar indóceis?

Sempre de acordo com o espírito que se pretende num acampamento – simplicidade e vida em grupo – , vários jogos são muito úteis para superar os imprevistos.
Entre os jogos que podem reunir todos, o baralho é um dos mais comuns, com uma popularidade garantida por séculos de cartas.
Dias chuvosos, noites longe da cidade sem ter o que fazer, até mesmo sem nenhuma tarefa a desempenhar, são alguns dos bons motivos que levam o campista a aderir ao carteado.

Versátil, fácil de levar em qualquer canto da mochila, resistente, dependendo do jogo escolhido o baralho tem a vantagem de ocupar desde uma até oito pessoas.
Antes de comprar o baralho, é bom saber que os de plástico são mais duráveis.
No baralho pode-se jogar buraco, 21, Poker, jogos de cassino como Blackjack, entre outros.
Existem vários outros tipos de jogos, por exemplo; xadrez, damas, dominó, etc.

Esportes / Hobbies  

Em se tratando de esportes, o futebol, dispensa comentários, somente deve-se tomar alguns cuidados; como a quadra, isso se deve a um acampamento em praia de areia sem inclinações bruscas, longe das pedras, e que mantenha certa distancia das barracas, que as vezes podem causar algum incômodo. 
O frescobol, também não pode ser esquecido, mas cuidado com pessoas deitadas na areia.

Vôlei  e  Futevôlei

É um dos mais praticados em praias em que o camping é difundido, sendo um dos mais comuns em todos tipos, seja organizado ou selvagem; particularmente sou fã.
Outro tipo de esporte sendo agora muito difundido é o futevôlei, mistura de futebol e vôlei, invadiu as praias brasileiras nos últimos anos, atraindo cada vez mais adeptos.

Vale ressaltar que a quadra deve ser de areia fina e fofa, em local plano, uniforme e livre de pedras, conchas ou qualquer outro objeto que possa causar cortes ou ferimentos aos jogadores.

E não esquecer de trazer de casa os equipamentos, bola, rede, boné, óculos, sunga, sunquini (no caso das mulheres) e uma camiseta (para se proteger do sol).
Os jogadores em todos eles ficam descalços. Saiba mais em Vôlei de praia
Obs.: no caso da rede, no vôlei, improvise (se o ambiente for favorável), com dois bambus encravados na areia e outro na horizontal, as marcações devem ser de cordas ou bambus mesmo.

Dicas – O sol na medida certa; um tempo de exposição saudável ao sol sem o uso do protetor solar, é de poucos minutos, depois disso, os efeitos prejudiciais acabam sendo maiores que os benefícios.
Os raios ultravioleta entram na pele e causam queimaduras.

Escolha sempre produtos dermatologicamente testados, aplique o protetor 30 minutos antes da exposição, se o esporte for próximo a praia, reaplique o filtro depois de cada mergulho ou a cada 2 horas, leia atentamente o modo de usar o seu protetor solar.


Pescaria

Existe certas atividades que são comuns em qualquer tipo de acampamento, como nadar, jogar uma pelada, caminhar na mata, e pescar. 
Mas para pescar, ou melhor para comer peixe, existem outras manhas que dispensam qualquer equipamento de pesca.
É o que alguns campistas costumam fazer quando acampam em praia. 
Quando os pescadores vão retirar o "picaré" (grande rede de espera deixada no mar, perto da praia) eles "os campistas" ajudam a puxá-la.

Nas horas que demora para retirar a rede do mar vão tomando umas pinguinhas, fazendo brincadeiras. No final, em retribuição à ajuda, o pescador dá alguns peixes.
Um campista chegou a ganhar um balde cheio de camarão. Poxa! onde moro, tanto camarão assim só em dia de festa importante, diz ele.

Sempre há bons peixes no mar ou no rio.
Aproveite e não vá pescar no mercado!.
Se gosta de pescar de linha, como eu: nas embocaduras de rios, junto ao mar; há robalos e pescadas; nos costões; garoupas, badejos e corvinas e, em lançamentos de praia; papa-terras, vermelhos e você poderá até fisgar um cação!. 
Em qualquer camping de praia ou rio, sempre se encontra um bom pesqueiro, com todo o material. Kit-pesca; praia ou rio, completo.

Se você é um pescador nato (aí eu já sei..); tem todo o material, e não se aventura em qualquer lugar sem eles.
Pois é; principalmente se for em um camping selvagem.
Saiba mais em.. Pesca de linha


Outra Modalidade

Catar mariscos também é fácil, basta uma pequena faca e aguardar a maré baixar, aí é só ir junto as rochas, bem rente a água, e arrancar os mariscos.
Depois de cozido com água e sal (ou a água do mar mesmo), espreme-se limão e está pronto o jantar.
A pesca do pitu também é muito fácil, pitu é um camarão de água doce que vive em rios rasos. 
O truque é o seguinte: quando ele morde a isca é preciso puxar rápido e agarrar o bicho, usando uma peneira ou puçá é mais fácil ainda. 
O pitu só agarra a isca e, se você demorar ele escapa.
A mesma coisa ocorre com o guaiá (um minúsculo caranguejo) que dá na maré baixa junto as pedras.
Um pequeno Guaiá

Esportes radicais

Pode ser um "trekking" ou também fazer uma boa caminhada floresta adentro, caça submarina, e até alpinismo, sabendo-se que você tenha um conhecimento de um desses assuntos, nunca se arrisque!

Lazer no limite: Alpinismo/ montanhismo

Escalar serras, vencer o desafio de escarpas difíceis e chegar ao cume, perto das nuvens, descobrindo novas paisagens, é uma opção fascinante para quem gosta de acampar em zona montanhosa. 
Dizem os veteranos alpinistas que só quem escala pedras pode ver a paisagem e ao mesmo tempo sentir-se parte dela. 
O alpinismo é um esporte que exige técnica e controle muscular, e que pode oferecer muitos prazeres ao campista.

Para quem é adepto; o alpinismo é uma prática desportiva de alta montanha, baseada em diferentes técnicas de progressão e com equipamento de montanha apropriado, pelo que não deve ser confundida com o montanhismo.
Até recentemente, a escalada e o alpinismo eram entendidos como variantes do montanhismo. Atualmente, porém, considerando o grau de especificidade que estas modalidades atingiram, o montanhismo passou a designar apenas as atividades de marcha em condições de média montanha (até 2.500 aproximadamente).

Que não requerem materiais e técnicas típicas do alpinismo e da escalada, embora na realização de um percurso de média montanha também possa ser necessário o recurso a pequenas manobras de corda para ultrapassar pequenos obstáculos de rocha ou eventualmente ultrapassar locais de difícil acesso.

As escaladas são classificadas por graus, que vão do primeiro, quando a subida é feita só com o auxílio das mãos e pés, até o quinto grau, quando é preciso enfrentar pelo menos 500 metros de rocha e outros problemas para se alcançar o cume.
 
Uma escalada pode ainda ser artificial, com o alpinista se utilizando de pinos, pitons e mosquetões, ou natural, quando a própria pedra é o instrumento usado para a subida.

Se você é iniciante procure associar-se a algum clube de alpinismo. 
A maioria no Rio de Janeiro.
Dentre os campings para essa prática, um dos melhores é o "Avaré", em São Paulo, ao lado da represa Xavantes. Nos campings de "Itatiaia e de Friburgo" – zona montanhosa do Rio de Janeiro – , lá você tem todas as opções para o alpinismo e montanhismo, como práticas, equipamentos, etc.


As montanhas

As duas maiores áreas para alpinismo, e também as mais procuradas, ficam no Rio de Janeiro, em dois parques nacionais: o da Serra dos Órgãos e o de Itatiaia. 
As montanhas da Serra dos Órgãos são consideradas uma verdadeira escola para os alpinistas, que encontram ali todos os tipos de escaladas. 
Todas as montanhas do parque podem ser alcançadas por caminhadas (uma forma de montanhismo) pesadas ou leves. 
Há aproximadamente 40 km de trilhas na mata passando pelos abrigos e áreas de acampamento e levando até as principais montanhas.

Algumas trilhas são estreitas e acidentadas, como as que levam às montanhas Mirante do Inferno, Pedras de São João e de São Pedra, Agulha do Inferno, Agulhinha, Pedras do Sino da Baleia e ao Morro do Açu. 
Mas a trilha principal, que parte da sede do parque em direção ao Nariz do Frade e Queixo do Frade, é mais fácil. Da estrada Rio - Teresópolis (10 km antes a entrada do parque) saem três trilhas para as montanhas Cabeça de Peixe (3 km), Dedo de Deus (2 km) e Dedo de Nossa Senhora (2 km). 
São as trilhas difíceis, que exigem a presença de um guia, pois em certos trechos a vegetação cobre o caminho.

Para conhecer bem a região, você poderá também fazer uma longa caminhada pelo parque, acompanhado por um guia, pela travessia do Açu, entre as cidades de Petrópolis e Teresópolis. 

Outra opção é conhecer as montanhas mais próximas da sede, sem ter que vencer as longas picadas no meio da mata. 
Na estrada Rio - Teresópolis, no local conhecido por Santinha (52 km), uma trilha o levará à montanha Cabeça de Peixe, local para uma boa escalada. 

Cerca de 200 metros antes fica a entrada para o Dedo de Deus, com 1 650 metros, escalada muito procurada por ser relativamente fácil.
Menos extenso, mas também, muito atraente, é o Parque Nacional de Itatiaia.

Nele as escaladas podem começar pelos trechos mais fáceis, que são as três vias normais do pico das Agulhas Negras e das Prateleiras. 
Elas aumentarão em dificuldades se você resolver enfrentar as Chaminés do Estudante e do Aspirante e a Via Diagonal, nas Agulhas Negras, e as Chaminés Idalício e Brackman, nas Prateleiras. 
Deixe para mais tarde, quando já tiver adquirido experiência.

As caminhadas - mais indicadas para principiantes - devem ser feitas para Pedras do Couto, do Altar e Sentada, ou em direção à pequena vila de Visconde de Mauá, contornando as Agulhas Negras. 
Se você não conhece a região e não está acompanhado de guia, consulte os guardas do abrigo Rebouças, que também é um dos pontos indicados para acampamento.

As técnicas

A técnica de escalada só se aprende mesmo na prática. 
É necessário começar com pequenas escaladas na companhia de um alpinista experimentado ou em excursões programadas pelos "clubes" de alpinismo. 
Aos poucos você aprenderá a fazer os movimentos certos, e a seguir as regras básicas de segurança.

Todo cuidado é pouco; digo isso porquê não sou um expert ou apaixonado por esse esporte, que para mim se assemelha ao paraquedismo, que também não sou muito adepto, em resumo; não é a minha praia. Mas existe milhares de pessoas que amam esse esporte; parabéns pra eles!

Os clubes

São estes alguns clubes de alpinismo que poderão ajudá-lo a se tornar um alpinista:
Rio de Janeiro: Centro Excursionista Brasileiro; Centro Excursionista Rio de Janeiro; Clube Excursionista Carioca; UNICERJ - União de Caminhantes e Escaladores; Clube Excursionista Light; Centro Excursionista Guanabara.
Petrópolis: Centro Excursionista Petropolitano.
Teresópolis: Clube Excursionista Serra dos Órgãos.
Resende: Grupo Excursionista Agulhas Negras.
São Paulo: Federação de Montanhismo do Estado de São Paulo; Clube Alpino Paulista; APEE - Associação Paulista de Escalada Esportiva.
Vitória: ACE - Associação Capixaba de Escalada.
Curitiba: Associação Montanhista de Cristo.
Minas Gerais: Federação de Montanhismo do Estado de Minas Gerais.
Rio Grande do Sul: AGM - Associação Gaúcha de Montanhismo.
Saiba mais em.. Alpinismo/ Montanhismo

Trekking (longa caminhada) Acabe com o estresse

Muita gente, na hora de tirar férias, oscila entre as aventuras de pôr o pé na estrada de mochila nas costas e os horários e conforto das excursões programadas pelas agências de turismo. 
Para quem não gosta de nenhuma das duas opções, uma alternativa é o trekking. Uma ótima opção para acabar com o estresse e aliviar tensões.

A melhor definição de trekking "É o turístico rústico ou a aventura organizada" pra quem conheceu estados ou países e viajou de jipe pelos Lençóis Maranhenses. 
Todas essas viagens são trekking, que significa dormir onde for possível, locomover-se através dos mais variados meios de transportes com preferência pelo mais primitivo deles: a pé.

O princípio geral do trekking em todo mundo, é caminhar a pé com alguns trechos de transporte facilitado. 
Mas esqueça iates, jatinhos ou trens ultrarrápidos; em seu lugar estão os burros, jipes ou mesmo o dorso de um camelo. 
Nos lugares mais exóticos e de difícil acesso, as viagens são acompanhadas por nativos, exímios conhecedores do local, que servem ao mesmo tempo de guias e cozinheiros.

As vantagens do trekking são inúmeras. 
A primeira delas é a possibilidade de se conhecer lugares jamais visitados pelas agências de turismo convencionais e muito menos por viajantes solitários que não tenham uma dose excessiva de espírito de aventura.

Trekking é o termo preferido, em inglês, para uma longa caminhada; vigorosa, geralmente em trilhas (footpaths), no campo, enquanto a palavra "hiking" é usada para distâncias mais curtas, particularmente caminhadas urbanas. 
O trekking é uma atividade física aeróbica, com marcada presença no conjunto muscular das pernas e implica em se aventurar, dormir fora, em abrigos, barracas, tendas, etc. 
Está relacionado ao desafio e as conquistas; e na nossa tradução a palavra trekking nos remete a caminhar, trilhar, andar.

É uma forma de relaxamento, prazer, convívio com a natureza ou consigo mesmo, sendo uma atividade que pode ser praticada por qualquer pessoa em qualquer idade.
Há belíssimos locais para a prática do trekking no Brasil, é uma atividade sem precedentes que poderá ser praticada em qualquer época do ano sem a utilização de muitos acessórios.

A sua prática consiste em conhecer uma determinada região em todos seus aspectos físicos naturais e paisagísticos, mas também, os biológicos e humanos. 
As pessoas que praticam o trekking têm a oportunidade de desfrutar do contato com a natureza, acercando-se de belas paisagens em lugares pouco conhecidos, em explorar uma região, conhecer a sua história, cultura e tradições.

Equipamento

Os equipamentos necessários para o trekking depende da duração, geralmente têm pelo menos água, comida, um mapa, bússola, equipamentos resistentes como botas de caminhada para montanhas como proteção do terreno acidentado, bem como proporcionar uma maior estabilidade.

Além da mochila, um par de luvas, óculos de sol, protetor solar, lanterna, um kit de primeiros socorros, uma pederneira, e uma faca.
É recomendável itens, tais como chapéu, repelente de insetos, um cobertor de emergência, um dispositivo de navegação GPS também pode ser útil nas rotas.

Bivaque - Abrigo 

As vezes em um trekking acontece de dormir uma noite, ou se abrigar do mau tempo, por isso o caminhante tem a obrigação de saber construir um abrigo, e rápido.
A palavra bivaque é também, por vezes, refere-se a um tipo especial de saco de dormir. 
Há muitas maneiras diferentes de colocar um bivaque.

O método mais comum é usar umas folhas grandes como o telhado do abrigo e um segundo como o forro no chão.
O telhado é suspenso ao longo de sua linha de cume por uma corda amarrada entre duas árvores, os quatro cantos do teto duplo são então ou atrelados para fora ou amarrado a outras árvores. 
Deve ser tomado cuidado para deixar um espaço entre o chão e as folhas para assegurar que não há fluxo de ar suficiente para impedir a condensação.

O bivaque é uma das variedades de acampamento improvisado, ​​tais como aqueles usados ​​no montanhismo e alpinismo. 
Pode muitas vezes se referem a dormir ao relento com um saco de dormir, mas também pode se referir a um abrigo construído de materiais naturais , como uma estrutura de galhos para formar um pequeno quarto, que é então coberto com folhas, samambaias, e material similar para impermeabilização.


Mochilão / O que é? Que tipo de lazer é esse?


Como fazer mochilão

Para algumas pessoas, fazer um camping não é o bastante para satisfazer o seu ego, então partem para um tipo de aventura um pouco mais complexa, como conhecer o país ou o mundo com a cara e coragem.
Viajar é uma das melhores coisas da vida. Há quem diga que o dinheiro usado em viagens não é desperdício, e sim um investimento. 

Mas, claro, se é possível economizar, por que não? 
Para quem não tem frescura e gosta de aventura, aprender como fazer mochilão é o melhor caminho e uma experiência sem igual. 
Apesar de ser algo que se aprende com a prática, dá para pegar muitas dicas com quem já fez esse tipo de viagem.

Pelo Brasil

Como o Brasil é um país muito grande, fica difícil conhecê-lo de uma vez. Então, a primeira dica é: decida com antecedência qual região você quer conhecer. 
Você pode focar no litoral, na Floresta Amazônica e arredores, no Pantanal ou nos estados do Sul do Brasil, por exemplo.
Troque trabalho por hospedagem e alimentação

Decidido o destino, procure saber em que locais você vai se hospedar. Se não tiver parentes ou amigos na cidade, entrar em contato com hostels e pousadas e tentar oferecer seu trabalho voluntário em troca de hospedagem e alimentação é uma boa opção.

Crie um cronograma, incluindo os meios de transporte
Criar um roteiro dos locais para onde você irá e a forma como se deslocará entre eles é muito importante. Dessa forma, você pode escolher as opções mais baratas, confortáveis e rápidas de se locomover. É interessante, porém, estar aberto para as possibilidades e imprevistos não planejados que aparecerem pelo caminho. Às vezes, vale a pena mudar o itinerário e esse é o espírito mochileiro.

Crie uma rede de contatos

É interessante falar antecipadamente com pessoas que tenham relação com os locais que você vai visitar. 
Moradores ou pessoas que já viajaram para o local podem ajudar com sugestões de lugares para conhecer, para comer, dando opiniões e dicas importantes para que seu passeio aconteça da melhor forma. 
Tenha ou faça grupos de contato para ganhar experiência e relacionamento com outros mochileiros.

Todas as dicas sobre como fazer mochilão pelo Brasil são muito importantes. Mas o maior aprendizado você só vai poder adquirir viajando. Então, coloque a mochila nas costas, o pé na estrada e comece essa aventura.

Surfe

Conhecendo os segredos de uma prancha, ter bom preparo físico e saber o momento de entrar no mar são princípios básicos para quem quiser praticar o surfe.
Para começar no esporte, escolha uma prancha grande (maior que sua altura), com medidas largas e boa flutuação. Quanto maior a prancha, mais fácil é a remada e menor a força despendida.

Aqui vai algumas dicas de surfe:
1 - Além de saber nadar bem, é preciso respeitar o mar.
2 - Repare nos surfistas mais experientes: observe como eles remam, como se posicionam no fundo do mar, onde entram na onda.
3 - Surfar requer esforço. Por isso, é importante estar com bom preparo físico, principalmente para enfrentar ondas grandes.
4 - Observe as condições do mar antes de entrar na água. Repare nas correntes, no local onde as ondas estão quebrando e no intervalo entre elas.
5 - Antes de experimentar uma nova praia, converse com pessoas que conheçam o local e peça dicas. Não há uma praia igual a outra.
6 - Nunca se esqueça de passar protetor solar, os surfistas chegam a ficar 3h dentro do mar, e sem proteção num dia quente, você pode estar estragando o dia seguinte. Prefira um protetor de fator número 30.
7 - Comece pegando ondas já estouradas, que são mais suaves e mais fáceis para se equilibrar.
8 - Faça alongamento antes de entrar no mar. Isso é importante principalmente nos dias frios, para evitar cãibras.
9 - Procure esperar sua vez e não entre nas ondas dos outros. Os "locais", pessoas que surfam sempre em determinada praia, costumam exigir prioridade na escolha das ondas.
10 - Depois de um dia de surfe, lave a prancha com água e sabão.
11 - Cubra a prancha com uma capa, e não a deixe exposta ao sol por muito tempo. Além de amarelar mais rápido, podem aparecer bolhas.
12 - Não fique muito tempo deitado em cima da prancha. Visto de baixo, o surfista parece uma tartaruga e atrai tubarões. Evite entrar no mar sozinho e não ultrapasse a arrebentação.

Saiba mais aqui em.. Surfe


Mergulho

O litoral brasileiro, com 7.367 km de extensão de águas claras e quentes durante quase o ano todo, é um paraíso para quem gosta de praticar mergulho livre ou autônomo. 
Conheça os equipamentos necessários e veja as dicas importantes para conhecer o fundo do mar.

Mergulho autônomo  
Ou Scuba Diving requer curso em escolas especializadas e equipamentos específicos.
Dê preferência aos cursos de mergulhos mais longos (mínimo de 5 dias). 
Os cursos rápidos, geralmente oferecidos em hotéis e praias movimentadas, têm pouco detalhes técnicos e não dão direito à carteirinha de mergulhador. 
Além de lidar com os equipamentos, é preciso ter noções de física, anatomia, sinalização subaquática e biologia (para identificar e saber lidar com os animais marinhos).

O equipamento para mergulho autônomo varia muito, mas o básico é esse: roupa de neoprene, para manter a temperatura e protege-lo de escoriações, nadadeira para se locomover sem usar os braços, cilindro armazenador de ar, regulador de ar, manômetro, máscara, profundímetro, bússola, relógio e colete compensador para controlar o equilíbrio do mergulhador na água.

Mergulho livre e Caça Submarina
Consiste em nadar na superfície vendo o fundo do mar como um grande aquário, ou mergulhar até 10 m de profundidade, utilizando apenas máscara, nadadeira, cinto de lastro (que compensa a flutuabilidade positiva do equipamento, da roupa e do mergulhador), snorkel (ou respirador, usado sempre no lado esquerdo), faca especial para mergulho, luvas e um bom arpão, caso o mergulhador esteja caçando algum peixe.

Para quem pratica caça submarina, os campings de Cabo Frio (Rio), Ilhabela (São Paulo) e das praias de Santa Catarina são os mais indicados.
E eles lembram:
Os mergulhos devem ser feitos junto às pedras. 
Se você é iniciante, mergulhe sempre acompanhado. 
E mesmo se for experiente, não é bom ir sozinho – a maioria dos casos fatais, acontecem com pessoas tarimbadas, e que mergulham sozinhas – , e tenha muito cuidado, se a área escolhida para mergulhar é desconhecida. 
Mas isso requer muito treinamento com pessoas experientes e bom preparo físico, pois já aconteceram vários acidentes por negligência de mergulhadores mal preparados; todo cuidado é pouco.
Existem campeonatos de caça submarina.

Dicas:
1 - Nunca mergulhe sozinho, seja prudente.
2 - Entre no mar de costas. Se o corpo estiver muito quente, refresque-se um pouco antes de descer.
3 - Cuidado ao apoiar pés, joelhos, cotovelos ou mãos. Não enfie o rosto ou qualquer parte do corpo em buracos ou fendas.
4 - Escolha áreas próximas a emissários, píeres, lajes e recifes, mais visitadas por peixes em busca de comida.
5 - Não há limitação física ao mergulho (existem cursos também para deficientes físicos), mas antes do “batismo” é conveniente consultar um otorrinolaringologista e, no caso de pessoas de mais idade, um cardiologista.
6 - Cuidado com o ouriço-do-mar, que fica incrustado nas pedras e no solo, seus espinhos atravessam até sola de nadadeiras! os mais perigosos são os pardos e pretos.
7 - Não toque nos corais. Os recifes são bastante frágeis e demoram muito para crescer, além disso existem espécies venenosas.
Saiba mais em.. Pesca submarina





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